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domingo, 11 de maio de 2014

Mãe é amor



Mãe não é só mãe, mãe não é só família
Mãe é tudo, tudo aquilo que tem de melhor na vida
Mãe é amor, mãe é amizade, mãe é de tudo, menos maldade
No meu caso a mãe é mais que isso, é saudade.

Se mãe é quem já deu a luz,
agradeço a minha que hoje me conduz
Mãe é vida, é paz, é esperança
Mãe acima de tudo é confiança

Minha mãe é fênix, é anjo, é estrela
Mesmo bem longe, me sinto do lado dela
Mãe é sorriso, é pitão, é amor,
Mãe com toda essa saudade, gera dor

Mas aquela dor que não arde, não machuca
Aquela dor que lembra que valeu a pena toda aquela luta
Mãe dá força, dá abrigo, dá amor
Minha mãe me ensinou a ser um lutador

Mãe é alegria, é felicidade, é luz
Mãe é tudo isso e muito mais, mas nem todo amor se traduz
Mãe merece, mãe é foda, mãe é tudo
Mesmo longe tornou esse o dia mais importante do mundo

Mãe é saudade, é lembrança, é alegria
Tenho certeza de que nos encontraremos um dia
Mãe é luz, é estrela, é amor
Só quero que tu saiba que pra sempre serei lutador.



Feliz dia das mães a todos, amem-as, mimem-as, abracem-as, façam elas rirem, chorarem, faça de tudo para tornar a existência dela tão feliz, quanto ela fez com que a tua fosse!

Mãe te amo!

sábado, 3 de maio de 2014

Te amo mãezinha linda



Diferente de outros dias, não te tenho mais ao meu lado
Tudo parece tão estranho, parece meio errado
Sinto que perdi um pedaço de mim, quando você se foi
Ninguém que vive neste mundo, imagina o quanto isso dói

Guerreira, mãe, amiga, parceira pra tudo
Nos momentos bons e ruins, tu sempre estava junto
Lutamos juntos contra um inimigo, que era invencível
Mesmo contra tudo e todos, o teu esforço foi incrível

Queria te ter ao meu lado, nem que só pra um abraço
Gostaria de te ter ao meu lado, pra ser o teu palhaço
Queria te ter ao meu lado, pra te fazer sorrir
Gostaria de te ter ao meu lado, simplesmente pra te ter aqui

Fizemos tudo o que podíamos, 
e até o que não acreditávamos que conseguiríamos
O esforço às vezes parece ter sido todo em vão
Mas ao lembrar de teu sorriso, vejo como tudo foi tão bom

Hoje tu partiu, e não está mais aqui
Queria te ter do meu lado pra te fazer sorrir
Mas já que nem toda batalha se ganha,
Pedir pra saudade não doer tanto, vai ser minha barganha

Minhas manhãs não são tão mais claras, e as noites mais escuras
Queria te ter do meu lado, pra fazermos nossas loucuras
Ninguém sabe e ninguém viu, tudo que vivemos e o que tu sofreu
Eu já não sou o mesmo, nem sei mais quem sou eu

Mas tenho uma certeza, tu nos deu algo que ninguém nos tira
Educação das mais incríveis, é sério mesmo, sem mentira
E no momento mais difícil de nossas breves vidas
Se ergueram vários amigos, pra curar nossas feridas

Tudo isso é um pouco do que tu me ensinou
Se antes eu não sabia, hoje sei quem sou
Graças a ti sou uma pessoa boa, de grande coração
Que não tem só amigos, tem irmãos!


Te amo pra sempre mãe! <3

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Libertado pela Decisão

Algumas vezes, nos pegamos pensando em pessoas que foram importantes em nossas vidas, ou que ainda são, mas que por algum motivo, muitas vezes insignificante, não estão mais presentes na nossa vida, no nosso cotidiano. É incrível como o relacionamento humano é complicado e sensível, normalmente nem percebemos como uma palavra mal colocada pode destruir uma pessoa.

Muitas vezes retiramos uma pessoa de nossas vidas, esta que por mais importante que tenha sido ou que ainda seja, não faz mais aquele bem que outrora fez para nós. Minha querida mãe me ensinou muitas coisas, dentre essas está o ensinamento de que a vida é feita de ciclos. Hoje eu gosto de uma coisa, amanhã de outra, talvez daqui a alguns dias eu passe a gostar novamente e esses ciclos, de preferência quanto a algo ou alguém, se estendem pra basicamente tudo em nossas vidas.

Um dos problemas desses ciclos é o término deles, porque normalmente não existe um motivo real ou forte suficiente pra que desejemos finalizar aquele ciclo. Muitas vezes o ciclo se encerra simplesmente porque precisamos de alguma mudança, precisamos pegar um ar novo. Entretanto, o ser humano não é acostumado com o fim dos ciclos, ele não gosta, ele se apega, ele briga para que o ciclo não seja terminado, até que um dia percebe que o ciclo já acabou, percebe que aquilo que amava, não ama mais.

A gente prende uma pessoa ou várias pessoas a nós, para manter um ciclo, às vezes aquilo não faz mais bem algum para nenhuma das pessoas, mas o medo do término daquele ciclo específico normalmente faz as pessoas manterem um ciclo que não faz mais bem só pra não gerar mais sofrimento. Mas cá entre nós, o que mais faz sofrer, manter-se inerte em algo que não nos faz bem ou acabar de uma vez com aquilo que nos impede de seguir em frente? É errado querer mudar para ser feliz? Talvez já tenha acreditado que fosse errado, hoje não acredito nisso mais.

O pior ciclo, é aquele que nem é de nossa culpa ou escolha, que nos foi imposto por outra pessoa e que infelizmente nos obriga a sofrer todos os dias, numa espécie de purgatório sem fim. Mas o que mais gera sofrimento, é ter que aguentar as pessoas dizendo que tu deve continuar naquele ciclo, porque tu tem vários problemas na tua vida e isso te sensibilizou, portanto, tu deves continuar sofrendo dia após dia, só para não tomar uma decisão baseada em puro sofrimento.

Notaram o quão surreal é este argumento? Pessoas te dizem para tu não mudar uma parte da tua vida, porque as outras partes estão uma porcaria e isso estaria te causando a ilusão de que a parte que tu queres mudar está uma porcaria. O grande problema disso é que quem vive todas as partes juntas, é somente você mesmo. Desta forma, apenas uma pessoa tem como dizer se mudar uma parte da vida que está uma porcaria, vai melhorar ou não o resto da vida.

Afinal, hoje tenho medo que um ciclo se termine e quando esse medo acabar, junto com o ciclo provavelmente, vou ter medo de que outro ciclo se termine e minha vida vai seguir assim até seu momento derradeiro, onde vou ter medo da morte. Por mais doente que eu possa estar, por mais que eu tenha aproveitado a vida da melhor forma possível, no fim temos medo da morte e nos agarramos a este mundo por mais que ele já não nos pertença, que ele não nos faça mais bem.

Tenho saudades da época da minha vida onde eu podia tomar decisões sem que me julgassem, criticassem ou questionassem incansavelmente. Saudade de poder deixar de brincar com um amiguinho, pelo simples fato de que não gosto mais de brincar com aquele amiguinho, como gostava antes. Saudade de poder decidir de forma pura, sem pensar nas consequências ou implicações daquela decisão. Enfim, saudade de ser livre pra decidir.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Esse Brasil...

"Eita nóis sô!"

Atualmente, para estar contente no Brasil só existe uma forma, estar na quadrilha que hoje comanda os três poderes, recebendo uma bela quantia mensal que é tirada do povo, através de alguns dos mais caros impostos do mundo. Se você está, como eu, junto com o povo, então meu caro amigo, estamos todos na m*.

A política brasileira, já gerava dúvidas, quando existiam 2 ou mais partidos fortes no país, e agora que temos somente um partido que tem alguma força, o negócio tomou um rumo completamente horripilante. Fala-se hoje, nas mídias secundárias (internet), que no Brasil, o teatrinho dos três poderes tomou conta. Isso fica mais gritante ainda, após uma tentativa criminosa como o "mensalão", ir "se escapando" entre os dedos da justiça.

Minha fala, não é recheada de partidarismos como de alguns que eu vejo aqui nessa rede social, sou extremamente "apartidário". Acredito que o poder modifica, e até arruína o ser humano, independente de origem, educação, sexo, opção sexual, religião, ou qualquer outra forma discriminatória existente.

Eu não sou o dono da verdade, nunca fui e nunca serei. Entretanto, não paro de acreditar que a reeleição de um político qualquer, seja o Zé da Pipoca, o Romário ou a Dilma, não traz benefícios nem para o político e nem para a população. Os vícios de continuar em um mesmo cargo, por mais 4 anos, serão sem dúvidas prejudiciais.

No colégio, eu aprendi que a maioria paga pelo o que a minoria fez, sendo assim, não vejo o por que de não excluirmos uma possibilidade de reeleição para todos os políticos, tendo em conta, que existem tão poucos políticos honestos nos dias de hoje.

Um cidadão brasileiro, não necessita ser estudante de direito, para ter a capacidade de ler por cima nossas leis, e ver que tem muita coisa errada lá. Na minha opinião, a lei brasileira dá muitas chances de escapar para as pessoas erradas, existe uma inversão de valores tão grandes no Brasil, e a única forma de corrigir tudo isso, traz mais insegurança ainda.

Simplificando, digamos que o povo peça uma nova constituição hoje, já pararam pra pensar quem formaria a Constituinte? Acreditar que a nova constituição, seria pior que a atual, não é pessimismo e sim realismo. Certo formador de opinião da internet certa feita disse: "Que fechemos todo o Brasil, façamos nossas malas, e devolvamos o país aos Índios!" Pois bem, do jeito que está, acho que eles não iriam aceitar o país de volta!

Já ouvi gente falando "de que adianta eu votar na pessoa certa, se o resto do povo vota errado?" Esse é exatamente o problema, o indivíduo passa a acreditar que não faz diferença alguma o que ele faz de certo ou errado, entretanto, se todos os indivíduos acreditassem que podem fazer a diferença, aos poucos acabariam por fazer.

Para encerrar, eu deixo um pensamento de autor, por hora, desconhecido: "A pessoa mais indicada a receber o poder, é aquela que menos deseja ele, e mais o teme."

sexta-feira, 22 de março de 2013

Esporte Profissional em SCS


Está na hora de repensar o esporte profissional de Santa Cruz, principalmente quando o time mais caro já montado no município, faz uma campanha ridícula... Eu era um recém nascido quando o Corinthians foi campeão, e eu nunca vi um time de qualquer coisa profissional daqui de Santa Cruz, ganhar algo importante. Vi a Assaf quase ganhar algo importante, num time que tinha Paredes, Fininho e Rabicó, todos bons jogadores e muito identificados com a torcida, vi o Avenida ganhar a série B do Gauchão, também com vários jogadores identificados com a torcida, mas e depois, o que resta?

Os jogadores se vão, porque na realidade o vínculo deles com a nossa terra é estritamente profissional, e enquanto isso, vemos bons valores em vários esportes, penando pra chegar ao sucesso, sem apoio nenhum de ninguém daqui. Acreditem ou não temos bons jogadores de basquete e futebol santa-cruzenses, mas o grande problema é que eles não tem apoio aqui, eles buscam apoio em outros lugares e alguns acabam atingindo algum sucesso.

Já pensaram se o time do Galo deste ano, fosse formado 60, ou 70% por jogadores daqui ou da região? Eles não iam estar tranquilos com esta realidade que vai ser a queda para segunda divisão, eles estariam suando sangue, estariam treinando mais forte, pra conseguir as vitórias necessárias pra fugir dessa situação. Dizem que os jogadores daqui não estão prontos pra um desafio como esse, mas aparentemente os jogadores caríssimos trazidos, também não estão prontos...

Um dos maiores problemas dos times daqui, é a falta de organização, a falta de planejamento, a falta de uma visão do futuro. É possível fazer trabalho de base e montar um time consistente pra um gauchão, usando a quantidade de recursos que foram utilizados pra montar esse ''grupo'' de jogadores que o Galo montou. O Galo nunca recebeu tanto dinheiro de patrocínio e televisão como este ano, e nunca gastou tão mal tal dinheiro.

Vejam a Lajeadense por exemplo, nos últimos anos tem investido em prospecção de jogadores mais do que na contratação, têm feito futebol o ano inteiro, e esse ano apresenta vários jogadores locais no grupo, e vários jogadores já conhecidos da torcida. E tudo isso, sem deixar de trazer bons valores de outros times.

A torcida não pede um estádio pra 50 mil pessoas, e nem o Messi jogando em Santa Cruz, a torcida quer times consistentes, quer ver pessoas da região carregando os clubes da região nas costas, quer ver um clube como o Galo, formando cidadãos desde pequenos, quer ver trabalho de base, quer futebol o ano inteiro, quer um estádio em condições de receber o público, quer preços do ingresso condizentes com a condição enfrentada pra assistir o jogo.

Afinal, quem aqui acha justo, pagar 25 a 50 reais numa bilheteria com fila de mais pessoas do que tem dentro do estádio, pra assistir jogos num estádio onde de quase nenhum ponto se enxerga bem o campo de jogo por inteiro, onde em qualquer chuva, as roupas ficam manchadas da tinta que se solta da arquibancada, onde tem que caminhar em meio ao barro e areia, pra chegar nas arquibancadas onde as pessoas pisaram com barro e areia nos sapatos, pra se sentar, e no fim de tantos percalços olhar o jogo de um time sem consistência alguma desde os amistosos de pré-temporada, um time fraco, apático, e sem identificação nenhuma com quem é daqui?

A segunda divisão corre de encontro ao Santa Cruz, não depende só da torcida a diferença, depende de corrigir uma sequência imensa de erros que vêm sendo cometidos a anos. O ano do centenário vai se tornar o ano do rebaixamento, o que era pra ser uma festa, se torna um alerta.

E como os entendedores querem pedir associações do povo daqui, se nem se monta um time decente pra se apoiar? O esporte daqui precisa ser repensado urgentemente. Desejo do povo tem, muita gente aqui gosta de futebol, e o mais engraçado é que jogos da LIFASC tem mais público que jogos do Galo no GAUCHÃO... Pergunto aos presidentes dos grandes clubes, por que será?

Forte abraço,
Leonardo H. Panke.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Os 500 do RS

            Após ter lido bastante, ouvido mais um tanto e pensado mais um pouco, eu fiquei com um tremendo orgulho de ser gaúcho e com uma pequena pulga atrás da orelha. Depois do desastre de SM, aproximadamente 500 pessoas que vivem em nosso estado, se colocaram a disposição e trabalharam de voluntários. Entre estas pessoas teve pessoas de outros estados, mas que moram no RS, e todas essas pessoas realmente se esforçaram ao máximo pra ajudar no que fosse possível as vítimas dessa terrível tragédia.
           
            Sempre tive muito orgulho de ser gaúcho, pois somos um povo que é muito mais unido do que o resto do Brasil, a maioria luta por uma vida melhor, entre muitas outras coisas, que não nos fazem melhores nem piores que ninguém, mas nos fazem diferentes, e a diferença é sempre uma coisa boa. Mas ao ver tanta gente se dedicando pelo bem dos outros, realizando um trabalho voluntário, e que com certeza vai marcar a vida de quem estava lá, me sinto um tanto mais orgulhoso.
           
            Entretanto, começou a se pedir doações, de sangue, de roupas, de produtos de higiene, entre tantas outras coisas que são pedidas num momento como esse, e é aí que me aparece uma pulga atrás da orelha, pois agora nesse momento vejo postagens, matérias e notícias, de gente doando coisas, doando sangue e de certa forma querendo se vangloriar com isso, ou até parecer uma pessoa melhor por estar fazendo isso.
           
            Nesse ponto, vemos que os gaúchos por mais unidos e voluntariosos que sejam, ainda são humanos, e até por isso comentem esse erro, às vezes sem perceber. A pulga atrás de minha orelha me deixa com o questionamento de que, durante o ano todo, todos hemocentros do Brasil e do Mundo necessitam de mais sangue do que tem no estoque, e vários programas de caridade necessitam de auxílio de todos os tipos, desde algo simples como escovas de dente, ou papel higiênico, até coisas mais elaboradas como camas, móveis, etc.

            Dessa forma, pergunto para as pessoas que doam coisas, e dizem que não é incomodo nenhum doar sangue e outras coisas, quando ocorre uma tragédia dessas, por que não doam o ano inteiro sangue, roupas, móveis e outros produtos? Por que o Brasil como um todo, não investe mais no trabalho preventivo? O Brasil mudou um antigo ditado, pois aqui se usa: "Pra que prevenir, se depois podemos remediar?".

            É hora de toda população questionar, está na hora de todo mundo mudar, de todo mundo começar a olhar as coisas de outras formas, porque não podemos esperar mais um desastre pra "arrumar a casa". Se você pode doar sangue, doe. Se você pode doar roupa, doe. Se você pode doar qualquer coisa, doe. Mas não se limite a doar, quando ocorrer um desastre, ou quando algum conhecido necessitar.

            Parabenizo os 500, ou mais, que foram voluntários, que ajudaram de qualquer forma, aos doadores de sangue e de outros materiais. Mas lembro que, não se deve ajudar o próximo só quando ocorre uma tragédia, mas sim sempre que nos for possível realizar qualquer pequeno gesto de caridade.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

R.I.P Nina ;(


Dói, dói muito! Dói como eu nunca imaginei que iria doer. Mal consigo respirar, mal tenho forças para me levantar, não consigo parar de pensar nela, e nos últimos momentos dela. Ela era nova demais para morrer, mas alguma alma má intencionada, tirou a alegria de uma família inteira! Quem conhecia a Nina, sabia que ela não era só uma cadelinha, ela era muito mais que isso, ela era um membro da família, um membro, cuja perda causa muita dor hoje, e vai continuar causando dor por um bom tempo. Ela chegou nenezinha aqui ainda, cuidamos dela, como de uma criança recém nascida, ela aprendeu a amar, ela aprendeu a ser uma pessoa, pode parecer loucura, mas a única diferença da Nina para uma pessoa adulta, é a fala! Mas ela era muito inteligente, e se comunicava das maneiras que podia, sempre que alguém da família estrava triste, estressado, ou mal de qualquer forma, ela sentia, e vinha nos alegrar, nos fazer sorrir, ou simplesmente se deitava ao nosso lado, e ficava lá, como se dissesse, tu não está sozinho, eu to aqui sempre contigo! De hoje em diante, só ficam as lembranças, a saudade, e o amor. Ah, o amor, era o mais recíproco e puro existente. Apostaria que o amor que nós sentimos pela Nina, e que ela sentia por nós, era maior que qualquer amor cuspido por aí, por namorados, e noivos, etc. Perdemos hoje, uma parte importante da Família, a Nina era a ''pessoa'' que fazia a balança, ela fazia as brigas pararem, ela comemorava os gols junto conosco, ela nos acalmava quando estávamos nervosos, ela nos fazia felizes 24h por dia... Alguém, nesse mundo injusto, não gostou de ver a alegria, e a felicidade dos outros, e por pura maldade, envenenou uma criatura de coração puro, que confiava em todos, e só acuava pessoas que não gostavam dela, por motivos obscuros... Não é justo, uma das criaturas mais puras na face da terra, morrer de tal forma, envenenada por um ser que se acha superior aos outros animais, o justo seria que essa pessoa que envenenou, apodrecesse na prisão, mas acho que nunca vamos descobrir a pessoa ridícula, burra, e malvada que nos causou essa dor! E pensar que a Nina todo dia dormia comigo, e só se levantava quando eu levantava e dizia: "Vamos levantar Nina?" Ela sempre esteve junto, ao nosso lado. E hoje de manhã não foi diferente, lá estávamos nós dois, deitados dormindo, quando resolvi acordar, e disse: "Vamo levantar Nininha?" Ela prontamente se levantou da cama e pediu para sair, enquanto ela estava lá fora, fui tomar meu banho, e logo que saí fui procurar a Nina pra ela entrar, e vi ela lá... Jogada sem forças, tremendo, com dificuldades para respirar, eu fiquei aterrorizado. Liguei pra meu pai nos buscar, disse que a Nina estava mal, muito mal... que ela necessitava de um veterinário urgente, ela teve várias convulsões, muitas mesmo, o trânsito não ajudou, eu segurava a cabeça dela ao mesmo tempo que acompanhava os batimentos cardíacos que estavam a mil, e gritava: "NINA, FICA COMIGO! NÃO ME ABANDONA!!" Já perto do Plantão na J. Pessoa, ela parou de convulsionar, e respirar, e eu mal sentia os batimentos cardíacos dela, tentei de qualquer forma despertá-la, mas os olhos dela já não reagiam, a língua estava branca e pra fora, chegamos no plantão e meu pai me disse: "Filho, ela se foi!" e eu respondi: "Eu não vou desistir! Eu tenho que tentar ainda!", a veterinária levou ela, e eu desabei a chorar. Alguns minutos de desespero depois, veio a notícia... a Nina morreu. A veterinária relatou que  ela chegou já com parada respiratória, e sem reação cerebral, ao chegar na mesa, ela teve uma parada cardíaca e os músculos relaxaram, a glote fechou, e nem a entubação era mais possível, ela lutou, ela aguentou muito tempo, mas não fomos capazes de salvar ela... Eu não consigo parar de pensar nela, pensar em tudo que eu podia ter feito de diferente que poderia ter salvo a vida dela, mas nada mais trará ela de volta. Estou de luto, como nunca estive antes, pois perdi sim uma pessoa, uma pessoa que eu amava muito, e da forma mais pura possível. Desde meio-dia e pouco que foi quando encontrei ela tendo convulsões, até agora, não parei de chorar, estou desesperado, e assustado, não consigo acreditar que exista alguém tão mal assim, para matar um animal tão puro, não consigo acreditar, que se existe algum Deus, que ele permita uma atrocidade dessas, não consigo acreditar, que nunca mais vou ver aquele rabinho abanar...

Obrigado por tudo Nina, a saudade é eterna, e tu nunca será esquecida. A lição que fica, é cercarmos as pessoas que gostamos, de um ambiente de alegria e felicidade, SEMPRE, como a nossa Ninóxi sempre fazia. Te amo Nina!